14 de maio de 2015

Aumento perigoso do consumo excessivo de álcool entre jovens em todo o mundo, revela estudo

Um novo estudo revela que, apesar da diminuição geral no consumo de álcool nos países desenvolvidos e ricos, as taxas de consumo excessivo de álcool entre os jovens aumentaram consideravelmente.

De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico de 34 nações, o consumo médio anual de álcool de seus países membros caiu 3,5% nas últimas duas décadas, para 2,4 galões de consumo de álcool puro per capita. No entanto, esses números não refletem o aumento perigoso do consumo excessivo de álcool entre os jovens, porque o consumo de álcool é medido tanto pela taxa que o álcool é consumido quanto pela quantidade.

O consumo excessivo de álcool regular é geralmente definido como o consumo de cinco ou mais bebidas em uma ocasião durante a semana. Para adultos residentes em países da OCDE, o consumo médio anual equivale a quase 10 litros de álcool puro per capita, o que equivale a 100 garrafas de vinho.

Em um Reportagem da CBS News, a OCDE descreveu o aumento do consumo excessivo de álcool entre indivíduos mais jovens como uma “grande preocupação social e de saúde pública”. Atualmente, o consumo perigoso de álcool é responsável por uma proporção maior de mortes em todo o mundo do que tuberculose, HIV, AIDS e violência combinadas. As descobertas da OCDE também revelaram uma ligação entre o consumo excessivo de álcool e as taxas reduzidas de produção econômica geral nos países desenvolvidos.

A OCDE constatou que, durante os anos 2000, a proporção de meninas de 15 anos ou menos que haviam bebido cresceu de 26 para 41 por cento. Meninos da mesma faixa etária que haviam bebido aumentaram de 30% para 43%.

“O aspecto mais surpreendente do estudo foi quantas pessoas bebem excessivamente”, afirmou o colaborador médico da CBS News, Dr. Holly Phillips, em CBS Esta Manhã. “Beber em excesso é duas coisas. Inclui o consumo excessivo de álcool, que é de quatro ou cinco [bebidas de uma vez] para os homens. E também inclui o consumo diário pesado: oito ou mais drinques [por semana] para mulheres ou 15 para homens. O que o estudo apontou, porém, é que 90% das pessoas que bebem dessa maneira não são consideradas alcoólatras.”

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